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Segunda-feira, 12 de Fevereiro de 2007

Onde chegaremos?

GOSTARIA QUE A MENTIRA DESCARADA DE SE DIZER IVG DESAPARECESSE.
QUE SE PASSASSE A CHAMAR SEMPRE ABORTO OU EVG=ELIMINAÇÃO VOLUNTÁRIA DA
GRAVIDEZ, O QUE É A VERDADE.

Será que quem votou SIM tem consciência de que está a dar o seu apoio a quem
vier a estar na eminência de querer abortar? Em vez de lhe dizer: "Contai
comigo! Posso ajudar-vos a respeitar esse ser a quem destes a vida!" Quem
disse SIM ficou conivente com a morte de todos os inocentes. Talvez as mães
os matassem na mesma, mas sabiam que nós, os seus semelhantes, queríamos a
vida dos seus filhos.

Mas o certo é que tenho que aceitar esta realidade: "Sou cidadã de um país
que passou a apoiar o assassínio de seres humanos, em vez de proibir o
assassínio!" Resta-me continuar a missão, mas vai ser mais difícil, de fazer
perceber que toda a vida humana, desde o momento da concepção, é
inviolável, como diz a Constituição Portuguesa.

Mas continuarei a passar esta mensagem: "Toda a pessoa humana tem muito
valor e a mãe e o pai são chamados a defender essa vida desde o 1º instante.
Quem não o fizer não se apresentará a julgamento neste mundo, mas no outro
não escapa."

O SNS vai passar credenciais para abortos em clinicas particulares
autorizadas?
Perdoar um mulher que foi fazer um aborto é humano.
Incentivar e oferecer abortos gratuitos é diabólico!
Esta sociedade está simplesmente podre!

Creio no entanto nos novos cristãos, talvez alguns até tenham votado SIM
julgando que desse modo defendiam a vida, julgando que por aconselhamento os
abortos diminuiriam.

Creio ainda que o povo português que hoje votou SIM votará esmagadoramente
NÃO se os abortos a pedido aumentarem, se a saúde pública ficar bem pior. Se
continuar a haver mulheres a "ir ao vão da escada". Mas SERÁ POSSÌVEL VOLTAR
ATRÁS????
publicado por comunidade às 00:19

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20 comentários:
De Anónimo a 12 de Fevereiro de 2007 às 12:20
"Se não tem, deve ter a liberdade de não o ter. Se forem criadas condições, menos mulheres abortam."
Aqui é que está o cerne da questão... se não tem condições para ter deveria ser-lhe dado estas condições e não o aborto como solução... É essa a proposta que defendemos com o Não: melhores condições para as mulheres e seus filhos... não estamos a colocar um em deterimento do outro... queremos vida de qualidade para ambos!
Quanto à Alemanha... porque será que tem menos jovens e mais idosos? É lógico... porque houve demasiados abortos... o impedimento para que houvesse a renovação da sua população...
Já agora... nunca vi os seus comentários de defesa da sua opinião antes do referendo neste blog... será que agora é mais fácil falar quando está na mó de cima? Quando não tem mais a defender pois está ganho...
De ultrasilent a 12 de Fevereiro de 2007 às 12:35
Tem razão. Não viu os meus comentários neste blog antes do referendo. A razão para eu não ter escrito nenhum é simples:
Tive problemas técnicos com a minha internet e só desde Sábado tenho Internet e PC a funcionar.
Eu não disse que o não não quer melhorar as condições de vida das mulheres. Você é que parece achar que os apoiantes do SIM não querem e que nós achamos que o aborto é a solução para todos os problemas. Não é assim. A verdade é que a pobreza, exclusão social, toxicodependência etc não se resolvem de um dia para o outro.
Para mim o aborto é uma questão de consciência individual que não deve ser criminalizado. Não é a melhor solução para o problema. Obviamente que não. Há outros meios contraceptivos etc. Mas tudo isso nem sempre funciona.
"Quanto à Alemanha... porque será que tem menos jovens e mais idosos? É lógico... porque houve demasiados abortos... o impedimento para que houvesse a renovação da sua população... "
Isto, muito simplesmente, não é verdade. É um fenómeno generalizado nos países ocidentais e tem a ver com vários factores. As pessoas pensam mais em carreira e trabalho, há meios contraceptivos eficazes (que não o aborto) etc.
De Anónimo a 12 de Fevereiro de 2007 às 13:04
Também sei muito bem que a pobreza, a toxicodependência e outros problemas não se resolvem assim tal rapidamente como gostaríamos, mas acha que a política de fechar maternidades, penalizar as mulheres que são mães (como é o caso das professoras que são penalizadas nas suas carreiras profissionais quando faltam para prestar assistência aos filhos), e a precaridade no emprego que uma mulher grávida fica, a pressão psicológica que as mulheres sofrem quando ficam grávidas pela 3ª ou 4ª vez e a carga fiscal dessas famílias,uma lei de adopção coerente (veja o caso de alguém preso que apenas amou e criou uma criança de biológicamente não é sua filha e que alguém não a quis... teria sido preferível matá-la?), entre muitas políticas que este governo tem aplicado ou tenha omitido... não está a levar as mulheres para o aborto?
É exactamente isso que temos defendido: que a mulher deva ser acompanhada na sua maternidade, apoiada, que as crianças nasçam saudáveis e se num caso ou noutro elas não são capazes de amar os seus filhos, entreguem-nos a quem ame e crie... basta ver que há inúmeros casais em lista para adoptar uma criança e este governo só dificulta as coisas...
Falando outra vez na questão da Alemanha ou dos outros países ocidentais onde o envelhecimento da população é uma realidade gritante é de notar que isso só aconteceu depois da liberalização do aborto nesses países...
De ultrasilent a 12 de Fevereiro de 2007 às 13:13
Concordamos em muita coisa afinal de contas. A mim parece-me que o sim a despenalização do aborto e as medidas de que fala não se excluem.
Em relação à diminuição da população, continuo a achar que isso não é tão simples como o retrata. Há mais factores em causa. O que não quer dizer que o aborto não é um deles. Só não é o único nem o mais importante. Parece-me a mim
De Anónimo a 12 de Fevereiro de 2007 às 16:09
Desculpe mas acho que é da maior importância visto se tratar de um ser humano, que não tem culpa de nada disso e é aquele que paga a factura mais alta: com a sua vida....
Por isso votei NÃO... acho que devíamos ser mais civilizados e apostar na formação e informação dos nossos jovens para saberem desde que começam a sua vda sexual a serem responsáveis pelos seus actos e terem em conta o que se deve ou não fazer! É que por um lado vejo os apoiantes do sim a falarem da gravidez das jovens que afinal ainda são umas crianças, e que por isso são a favor do aborto... mas o que vejo é que é também uma jovem adolescente que tem relações desprotegida... pior que uma gravidez são as doenças daí contraídas, como a SIDA... mas isso parece não ser importante quando vemos aquelas senhoras do sim falarem agarridas na desgraça que é para uma jovem adolescente grávida... da interrupção dos seus projectos de vida, etc. e tal!
Acha justo que um crime justifique outros? Para mim não... compreendo o drama das mulheres que abortam, mas o que a pergunta do referendo diz e o que o nosso ministro da saúde afirma, não é a despenalização (porque para isso bastava que deixasse de ser crime punível com prisão - apesar de em Portugal não haver uma única mulher presa por isso), mas a questão de disponibilizar verbas, hospitais e fazerem protocolos com as clínicas espanholas só mostra mesmo que é liberalização... ainda por mais que é por opção da mulher (não precisa de apresentar qualquer argumento para o fazer)!
Nós que somos do não, temos vindo a ser enxovalhados e mal tratados como pode ver ao longo deste blog, só porque não queremos que seja um inocente a sofrer e a não ter direito à vida! Nós entendemos que a morte não traz alegria nem solução para qualquer problema, acreditamos que a vida é um dom maravilhoso e que ninguém tem direito a tirar a vida de ninguém seja porque motivo fôr... ninguém deve decidir quem deve viver ou morrer, por isso acho que não estamos a caminhar no sentido do desenvolvimento, mas estamos a retrocer a nível civilizacional....
De ultrasilent a 12 de Fevereiro de 2007 às 17:57
O que eu queria dizer com não ser muito importante era simplesmente que não é o aborto que mais contribui para o declinio da população. Não queria desvalorizar o problema.
Eu, pessoalmente, não tenho nada contra a liberalização. Mas percebo que seja incómodo para algumas pessoas. Ninguém acha que o aborto é uma solução. (Quase) Ninguém acha que a morte traz alegria. Não é essa a questão. Eu vejo o aborto como um problema de consciência individual e, na maior parte dos casos, como um mal menor, digamos assim.

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