Quarta-feira, 7 de Março de 2007
Não compreendo qual a razão, mesmo após o SIM ter ganho por referendo eleitoral, muitas pessoas se encontrarem indignadas com a sua vitória. A sua crença religiosa não é motivo de justiça para esta sociedade ocidental, democrática e agnóstica perante ao continente europeu no qual coabitamos.
Carlos Cerdeira
De M.G. a 2 de Julho de 2008 às 14:29
Defendo a despenalização do aborto acima de tudo pelo direito à liberdade de escolha. Considero que nós, seres humanos, devemos poder optar, livremente, o que fazer com o nosso corpo pois só nós é que sentimos realmente o peso das nossas decisões.
Como mulher e mãe não podia deixar de apoiar esta decisão, tardia, que dará à mulher a legitimidade de decidir sobre o seu corpo sem ser punida por isso injustamente.
No entanto, não defendo o recurso ao aborto como meio contraceptivo, como a solução para um problema causado numa(s) noite(s) de devaneios onde as devidas precauções não foram tomadas.
Creio que esta é uma decisão que não se toma de ânimo leve e que deixa sempre marcas psicológicas naquelas que a ele recorrem, seja porque razão for...
Uma coisa é certa: prefiro que se façam abortos do que deixem vir as crianças para um mundo onde serão indesejadas, maltratadas e abandonadas...
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