Quinta-feira, 18 de Janeiro de 2007
No que diz respeito às leis da nossa República e à defesa dos direitos
fundamentais de todos nós, poucos portugueses estarão em melhor posição para
opinar do que o reputado constitucionalista Professor Jorge Miranda, que já
em 1996 dizia o seguinte, hoje ainda surpreendentemente actual:
«4. Por certo, importa reconhecer que a interrupção voluntária da gravidez
provoca traumas, traduz e agrava desigualdades económicas e sociais, é um
flagelo social. Só que daqui não resulta a necessidade de legalização. Não
serão a droga e a prostituição não menos evidentes chagas sociais? E perante
os flagelos sociais a atitude correcta não deve ser a de os combater e
prevenir? E, designadamente, a atitude de esquerda e de progresso não deve
ser de transformação da realidade, e não uma atitude de resignação e
aceitação?
De resto, o aborto, é, na enorme maioria dos casos, a consequência das
injustiças e das taras da sociedade. É consequência da falta de educação, de
planeamento familiar, de emprego, de salário, de protecção da maternidade e
da paternidade. Mas é igualmente fruto da civilização, ou da crise da
civilização, hedonista, materialista e capitalista. É fruto da
comercialização do sexo, da desresponsabilização em relação aos próprios
actos, do consumismo a todo o custo que tal civilização tem engendrado.
5. O que é mais fácil, o que serve mais os interesses dominantes, criar
postos de trabalho, construir casas, mudar as relações económicas e sociais,
ou liberalizar o aborto? O que está mais de acordo com a Constituição é
realizar os direitos fundamentais relativos à saúde, à segurança social, à
habitação, à família, ou facilitar a interrupção voluntária da gravidez,
adiando assim o cumprimento da Constituição?
Qual a oportunidade de reabertura desta questão na difícil conjuntura que o
país atravessa? Não seria mais adequado propor e adoptar medidas
legislativas e políticas tendentes à efectivação desses direitos? (em vez
de, também por outro lado, o Parlamento e os partidos gastarem tanto tempo
com a revisão constitucional?) Qual a oportunidade de medidas legislativas e
administrativas de favorecimento do aborto num país como Portugal com uma
gravíssima crise de natalidade? Não incumbria, bem pelo contrário, ao Estado
e à sociedade aproveitar a figura da adopção e criarem novas instituições
para receberem crianças não desejadas ou com problemas?»
De À Srª D. Anónima a 23 de Janeiro de 2007 às 15:54
Custe o que custar, parece que alguém vai ficar do lado daqueles que preferem viver em trevas.
O próprio Jesus disse que larga é a porta que conduz à perdição e muitos vão passar por ela e estreita é a porta que conduz à salvação e são poucos os que vão dar com ela.
O que está enraizados neles é o egoísmo , egocentrismo. Eu sei a dor que é permitir ou incentivar uma namorada a faze-lo, infelizmente passei por isso e um filho com 14 anos que poderia ter, nem tenho nem sei o que lhe poderá ter acontecido a nível espiritual. Pedi perdão a Deus e sei que perdoa a todo o que se arrepende de coração, mas essa perda é insubstituível. Já na altura era contra mas deixei-me levar pela pressão e na realidade também não tive quem me incentivasse ao contrário. Quis realmente acreditar que aquilo qeu ela tinha na barriga ainda não era nada, mas depois a senssação diz qeu afinal era alguma coisa muito importante que ali estava.
De Anónimo a 2 de Maio de 2007 às 22:56
oi merda tudo isso! não se tem uma resposta das pesquisas que o google encaminha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1
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