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Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007

Dedo na ferida

Encontrei este texto no Blogue do Não que se destaca pela sua lucidez:



«Não entendo o argumento de tantos defensores do sim, como o sr anónimo que
aqui escreveu: "o óbvio: o Aborto faz-se, quer seja clandestino ou não,
percebeu? o q está em causa é: protegemos a saúde das mulheres".

Gostaria de saber se também se resigna com facto de a excisão das mulheres
em África se fazer, pedindo assim também para elas condições nos hospitais.
Ou ao facto de o infanticídio acontecer na China, pedindo também para isso
condições para que essas crianças morram sem sofrimento. Ou se se resigna
com o simples facto de o trabalho infantil existir mesmo no nosso país,
pedindo para isso ao estado que o legalize e proteja as crianças com um
horário laboral razoável, ordenado mínimo e 21 dias de férias.

Não podemos aceitar os factos que existem, quando vão contra os nossos
princípios.

Acabar com uma vida é crime e não pode ser legalizado nem despenalizado.

Não julgo as mulheres que o fazem. Mas que é crime, isso é.

Provavelmente por o saberem no fundo da sua alma todas o façam com
sofrimento e a maior
parte fique com uma marca de desgosto para o resto da vida.

Vera Eloy
publicado por comunidade às 22:48

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...

http://www.jmazeredo.blogspot.com/



Não, claro!



Estamos perante um referendo que põe à prova a “Consciência Portuguesa”.

Portugal, foi em muitos períodos da sua história pioneiro na defesa de
valores humanistas, manifestados no encontro de culturas da Gesta dos
Descobrimentos, na abolição da escravatura e pena de morte, e presentemente,
sendo dos poucos…muito poucos, que reconhece o direito à vida desde a
concepção!

Não devemos ter vergonha por estarmos desfasados da “Moda” europeia, pois
mais cedo ou mais tarde, uma vez mais, a moda passará e a nossa convicção
permanecerá. A vida é um bem precioso, e começa logo na concepção! Neste
valor basilar das nossas consciências, podemos e devemos ser
FUNDAMENTALISTAS!

O que está em causa, não é a despenalização do aborto pois a penalização
mantém-se após as 10 semanas…

O que está em causa não são as gravidezes de risco para a mãe, pois esta já
está defendida na actual lei, podendo interromper a gravidez até ao momento
que antecede o parto..

O que está em causa, não são os problemas psíquicos da mãe, pois já a actual
lei possibilita a interrupção, após validade médica…

O que está em causa, não são as gravidezes provenientes de violações, pois a
actual lei dá o direito de interrupção nestes casos…

O que esta em causa, não são as más deformações do feto, pois na actual lei,
está previsto a interrupção da gravidez, após confirmação médica…

Então o que está em causa afinal…

Uma vez que as situações atrás descritas estão consagradas na lei, e são-no
aplicadas, como podem vir propor, que até às 10 semanas a mulher possa de
sua livre vontade, resolver interromper a gravidez, sem que para tal, no
mínimo, tenha de passar por um acompanhamento de que espécie for!!!??? Como
é possível!

Desculpem, a isto chama-se, “LIBERALIZAÇÃO DO ABORTO ATÉ ÀS 10 SEMANAS EM
ESTABELECIMENTO DE SAÚDE LEGALMENTE AUTORIZADO”.

Todos nós, já tivemos 10 semanas…uns foram mais longe do que outros, dentro
ou fora do útero que nos acolheu…mas em momento nenhum somos pertença de
alguém!

O direito à vida é um direito FUNDAMENTAL….e não é propriedade de ninguém!

O aborto não é solução!

O aborto é uma violação do direito à vida!

O aborto serve os interesses de alguns que se prepararam para o explorar
economicamente, e para os fracos que tendem a escolher sempre o caminho mais
fácil na solução dos problemas difíceis…apaga-se e pronto, está resolvido!
Não se vê, não se ouve…não há um grito de socorro!

O desafio, é pois, continuar a apoiar instituições que acolham e acompanhem
toda e qualquer grávida em dificuldade, psíquica ou física, promovendo em
simultâneo políticas de planeamento familiar acessíveis a todos. E o Estado
que não se demita das suas responsabilidades, nem tenha a tentação de
escolher o caminho das facilidades!

Por último, toda a criança tem um PAI…e este também tem deveres e
DIREITOS!... Ou não!?

Continuemos a ser orgulhosamente, enquanto portugueses, exemplo para os
outros na defesa da vida!

Soluções fáceis…hum…não, obrigado!



José Maria de Azeredo

31-Jan-07
publicado por comunidade às 19:16

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Mais 10 tópicos

Mais 10 tópicos para votar NÃO


NÃO - Não quero que em Portugal uma mulher grávida possa escolher entre a
vida e a morte do filho, (mesmo que este tenha apenas 8, 9 ou 10 semanas de
vida);
NÃO - Um Estado laico, desde que de Direito, tem obrigação de impôr a
protecção mínima da vida humana, mesmo contra a vontade da mãe;
NÃO - O marido da mãe, que legalmente é o pai, não pode ficar de mãos atadas
quando se trata de decidir entre a vida e a morte do seu filho;
NÃO - Num país onde não há dinheiro para manter maternidades abertas, também
não pode haver dinheiro para financiar clínicas de aborto...
NÃO - Num país onde há mais velhos que novos, permitir a eliminação dos mais
pequeninos de todos é matar a prazo a população;
NÃO - A liberdade de alguém, sobre o seu corpo, a sua vida, acaba onde
começa o corpo e a vida do outro;
NÃO - O aborto não é uma questão de saúde pública, porque as grávidas não
são doentes, são mulheres saudáveis, (pelo menos até à data em que fazem o
aborto);
NÃO - Porque não é autorizando que se faça o mal que se ajuda a acabar com
ele;
NÃO - Porque as mulheres (e todas as pessoas) devem ser responsabilizadas
pelos seus actos - o sexo pode dar origem à concepção de uma criança, logo,
se não se evita tal concepção, há que aceitá-la;
NÃO - Há alternativas ao aborto e todas são melhores, pois a morte é o mal
maior (criar / criar com apoio / dar a criar, em adopção, a quem não pode
conceber).
publicado por comunidade às 17:10

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Varias questoes

Ola a todos



Gostaria de perguntar aos sr's do Não, se ao recusarem esta lei o aborto acaba, tal como afirmam.



1º A Mulher não pode usar o Aborto como método contraceptivo, o seu corpo não aguenta.



2º O Aborto existe e vai sempre existir, desde que a mulher ou homem ou ambos o queiram fazer, se a lei não passa,

vão existir sempre parteiras e médicos a fazê-lo, mas em condições precárias.



3º Já tenho visto pessoas que são pelo não a desviarem-se das crianças que pedem dinheiro na rua, expliquem-me Sff,

pq se amam tanto a vida, pq a repugnam qdo esta já está fora da barriga da mãe.

Não sei se Sabem mas as crianças não é só tê-las.

Algumas pessoas já têm escrito, que depois tudo se cria...Pois as vezes vemos os resultados.... Não é bem assim...



Ontem vi na Tv, uma mãe ao ver a sua casa em chamas, atirou o seu filho de 4 andares para os braços de algumas pessoas... ela preferia que o filho morresse rápido... do que sofresse com as chamas ... Digam-me senão tiverem comida para os vossos filhos ... ainda conseguem dizer... Tudo se Cria?????



4º Não Misturem a Religião c/ este tema, pensem pelas próprias cabeças, apesar de que muitos não conseguem, Votem SIM ou NÃO, mas com as vossas cabeças











Obg



<http://www.youtube.com/watch?v=vk6poc-hmoq>
publicado por comunidade às 15:31

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Liberdade da mulher e vida do filho

Os apoiantes do «não» não deixam de reconhecer o enorme sofrimento em que se
pode encontrar uma mulher a quem se coloque a hipótese de fazer um aborto. E
é precisamente em nome desse sofrimento que pretendem ajudá-la de outras
formas, ao invés de lhe propor um crime como o do aborto que só lhe poderá
trazer mais problemas e não resolve nenhuns dos que ela já tem.
Além disso, não passam uma esponja por cima da existência do fiho que ela
carrega no ventre, porque, diga-se o que se disser, alegue-se com os dilemas
que se alegar, nenhuma das situações apresentadas para justificar um aborto
é tão grave como a pena de morte que recai sobre esse filho indefeso que
cabe a todos nós proteger. Compreendemos esse sofrimento e por isso
defendemos um verdadeiro e dignificante apoio às mulheres que por ele
passam, mas todos somos obrigados neste referendo a escolher entre a
liberdade da mãe e a vida do filho. A liberdade da mãe será muito maior se
ela procurar e tiver boas alternativas ao aborto. A vida do filho só pode
ser garantida se lutarmos contra o aborto, clandestino ou não.
A mulher tem direito a TODAS as escolhas que queira fazer, tal como qualquer
um de nós (e também noutras situações de sofrimento tão ou mais graves), mas
nenhum de nós tem o direito de dar primazia à sua liberdade sobrepondo-a à
vida de alguém. A «imposição» de que tanto se queixam os defensores do «sim»
é semelhante a todas as outras imposições a que estamos sujeitos pelas leis
da sociedade em que vivemos e cujo principal objectivo é preservar bens
maiores do que a liberdade que limitam. Por isso é que nem todas as
«imposições» legais são más ou devem ser evitadas. E a «imposição» de não
matar nenhum ser humano é a primeira e mais fundamental imposição de um
Estado de Direito, para bem de todos nós.
publicado por comunidade às 12:35

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De cedência em cedência se chega à decadência

«O número de abortos legais na Rússia ultrapassa o número de nascimentos,
num país com uma das mais liberais legislações sobre a interrupção
voluntária da gravidez e que foi o primeiro a legalizar a prática, em 1924.

Estatísticas de 2005 indicam que o número de abortos em instituições médicas
legais se situou entre os 1,7 e os 1,8 milhões. No mesmo ano registaram-se
entre 1,4 e 1,5 milhões novos nascimentos.

Segundo a Lei sobre a Protecção da Saúde dos Cidadãos de 22 de Julho de
1993, praticamente não existem barreiras à realização de abortos na Rússia.
O aborto pode realizar-se até às 12 semanas de gravidez a pedido da mãe ,
podendo esse prazo prolongar-se até às 22 semanas por "razões sociais".»

http://blogs.publico.pt/darussia/
publicado por comunidade às 09:29

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Aborto

Porque é que só a mãe é condenada, e o pai não deveria ser também? Não será ele muitas vezes o culpado por uma mãe recorrer a um aborto será que ele não deveria ser julgado por um crime , assim como a mãe o é. Porque não fazem uma estatistica para saber quantas mulheres fizeram um aborto porque o pai não quer assumir, desaparece sem deixar rasto, ou diz que agora não é o momento, porque está a ascender na carreira etc e etc.
Se pensarmos bem constatamos que em 99% dos casos que ouvimos falar a mulher humilha-se daquela forma porquê, alguém sabe, eu tenho uma vaga ideia, porque uma mulher não tem apoio psicológico nem financeiro ( a não ser que seja para pagar o aborto, uns em Espanha e outros em lugares clandestinos sem condições, higiene e meios ) da parte do pai do seu filho, quando uma mulher começa por se sentir humilhada, desprezada,e é nesse momento que a hipótese de abortar aparece.è aí que começa a confusão de sentimentos na mãe, se realmente tem condições para ter o seu filho, se vai ter o apoio dos pais, avós, tios etc.
Só gostaria que pensassem onde é o ponto de partida quando uma mulher pensa em abortar.
Neste referendo deveriamos pensar que não está em causa se somos ou não a favor do aborto, mas sim que a mulher ao decidir fazer um aborto não esteja a cometer um crime punido por lei, porque a verdade é que nenhuma mulher faz um aborto de livre vontade, é sempre a ultima escolha a ser feita.
Desde sempre ouvi dizer "Uma Mulher não precisa amar o pai para amar o filho, mas um homem precisa amar a mulher para amar o filho".
M.A.
publicado por comunidade às 09:11

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Terça-feira, 30 de Janeiro de 2007

Mais um tópico.

5. Antigamente, o povo dizia, referindo-se aos filhos:

“Tudo se cria”

“Mais vale mais um que menos um”

São valores que desapareceram?

Na época em que qualquer pessoa pode evitar a gravidez, em que o aborto é
admitido nas situações-limite (violação, mal-formação, perigo de vida), faz
sentido que se abra a porta dos hospitais a quem pretenda ver-se livre de
uma gravidez, sem ter de invocar qualquer razão?

São as camas que faltam aos doentes que vão receber as ex-grávidas?

São as salas de operação que repentinamente ficam vagas para extirpar fetos
a pessoas saudáveis?

São os médicos que juraram proteger a vida que vão passar a ser os
talhantes?

Sosseguem, por outro lado, as “abortadeiras”, porque para elas vai continuar
a sobrar um nicho de mercado importante, o das mulheres que não fizeram bem
as contas, as que têm vergonha de ir ao hospital, as que querem manter o
segredo – o negócio vai continuar!...

Do ponto de vista legal, não se diga que a actual lei de nada serve; pelo
menos ela serve para indicar o que está errado, o que é considerado crime,
de acordo com os valores dominantes numa sociedade; para além dessa função
pedagógica, tem uma função preventiva: o receio de uma condenação desmotiva
quem põe a hipótese de vir a praticar o crime.

Que mensagem se transmite quando a lei penal afirma que o aborto passa a ser
livre, porque não tem qualquer pena, até às 10 semanas?

No nosso país, multa-se pesadamente quem arranca um sobreiro….

No nosso país, quem conduz depois de beber uns copos pode ser preso, mesmo
que não provoque qualquer acidente…

No nosso país, quem consome haxixe está sujeito a uma multa e em breve, quem
fuma tabaco também…

Parece, simplesmente, que falta sanidade a quem governa….
publicado por comunidade às 17:27

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Fw: O porquê do meu sim

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----- Original Message -----
From: Ana
To: comunidade.despenalizar+9999@post.blogs.sapo.pt
Sent: Tuesday, January 30, 2007 10:10 AM
Subject: O porquê do meu sim


Tenho 35 anos e sou mãe de duas meninas lindas, uma de 15 anos e outra de 5 anos.
Cada uma delas foi fruto de um acto de amor.
A minha Marta veio quando nós pais eramos jovens inconsequentes, não tomavamos qualquer precaução, a não ser a contagem de calendário.
Quando engravidei, o mundo desabou, era a menina de família que frequentava a universidade e tinha um futuro brilhante pela frente.
Como é evidente a solução de abortar passou na cabeça de todos: o namorado queria que eu tomasse uns comprimidos, não faziam mal nenhum; os pais dele pura e simplesmente não quiseram saber; os meus pais e irmã perguntaram-me o que eu queria, fazer ou não um aborto. Aqui, o meu não foi imediato e seguro. NÃO! NÃO! e NÃO!.
Caso tivesse dito sim, teria-o feito nas melhores condições e com o melhor acompanhamento médico e psicológico possível. Mas esta possibilidade não é dada a todas as mulheres que engravidam sem o esperarem.
Não vou debater a questão dos meus impostos, de toda a logística necessária, da lei existente que não é aplicada, etc.
Para mim há vida humana apartir do momento que eu sei que estou grávida, do mesmo modo que nunca abortaria em caso de risco de vida para mim ou deficiência do bébé. Mas são opções pessoais que eu conscientemente tomo e sempre irei tomar.
O que importa é que há mulheres que por vida profissional, de falta de condições económicas, sociais (nunca soube o que é não ter para alimentar as minhas filhas, mas deve ser uma angústia, uma dor profunda), de desamor pela vida, de pressões familiares, e mais razões, não querem prosseguir com a gravidez. A elas não se deve negar o direito de terem a opção para abortar de um modo que menorize todas as consequências traumáticas psicológicas e físicas. É minoritário o número de mulheres que segundo se diz o faz por desporto, para elas haveria um controlo e teria de ser encontrada uma solução.
O que eu não posso fazer é juízos de valor, nem que esteja em vigor uma lei que condene e atire para o "poço" estas mulheres.
Por tudo isto e muito mais que poderia escrever vou votar sim " à despenalização da IVG, se realizada, por opção da mulher (uma decisão informada), nas primeiras dez semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado (para não imperar o princípio financeiro)"
Só para terminar, o namorado tornou-se marido e posso afirmar que é um pai extremoso e carinhoso como nunca conheci. Nunca um só dia da minha vida eu me arrependi decisão que tomei.
A todos obrigada,
Ana Lourenço
publicado por comunidade às 15:45

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...

Porque é as pessoas não recusam a hipocrisia de uma vez por todas? Quantas mulheres adeptas do NÃO já praticaram o aborto? Quantos homens adeptos do NÃO já directa ou indirectamente levaram a(s) sua (s) mulher(es) a praticar o aborto? Mas fica bem ser do NÃO. E se não lhes der jeito ter um filho naquela altura, às vezes somente por egoísmo, aí vão elas para Espanha, porque aqui não há condições. E de quantas semanas? Não interessa não dá jeito. Deixemo-nos, portanto da hipocrisia da falta de meios do SNS, do embrião que já não é embrião às 10 semanas, também da questão de sermos quase os únicos da Europa que temos esta Lei, não vale a pena ir por aí. O aborto sempre se fez e continuará a fazer-se, só que as mulheres que têm dinheiro fazem-no em segurança ( e nessa altura não se lembram de quantas semanas) as outras...................
publicado por comunidade às 14:41

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porque não um nim ...

Sobre o aborto eu não gosto de dar opinião publicamente.

Sou homem e em última instãncia acho que a decisão devria ser sempre a da
mulher.

E acho que ninguém deveria interferir na decisão de um casal.

Não existe ninguém que gosta ais de um filho do que uma mãe. Ninguém.

Se por algum motivo a decisão é o aborto, não existe niguém que vá sofrer
mais do que a própria mãe.

Por isso acho que não deveria haver niguém com um dedo acusador perante um
acto desses.

Pessoalmente, nunca faria um aborto (acho eu) e faria sempre para que o bébé
nascesse.

Mas quem sou eu, e quem é a igreja, os politicos hipócritas e as familias
de “nobre costumes” para acusar seja a mãe que for.

Niguém deve ter autoridade sobre o corpo de uma mulher.





MIGUEL ESCALEIRA
SOFTWARE ENGINEER

GSM: +32474307286

<http://mescaleira.blogspot.com> http://mescaleira.blogspot.com
publicado por comunidade às 08:44

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Segunda-feira, 29 de Janeiro de 2007

Esclarecer São José Lapa

Cara São José (paradoxal o seu nome! S. José é protector da vida e não ia pelo Sim)

Gosto muito de si como atriz. É uma mulher talentosa. Pode parecer que me limito a apreciar o que vejo com maior ou menor sensibilidade estética. Mas não. Eu própria tive aulas de teatro no liceu (no tempo da famigerada ditadura...) e sempre que participei em acções de solidariedade em que algumas pessoas eram convidadas a dizer poesia, fui felicitada por ter o meu estilo próprio e não me acorrentar a grandes expoentes mesmo quando dizia poesias que eles próprios diziam com o seu estilo muito peculiar.
Vem isto a que propósito ? É que, apesar dos meus conhecimentos da "arte de dizer" não me sinto com capacidade para fazer uma «crítica» à actuação de um artista. Aprecio mas não faço uma crítica exaustiva a este ou àquele momento da representação.
Nesta mesma linha gostaria que a cara actriz São José Lapa afirmasse o que não sabe e o que lhe impingem os vários slogans mais políticos que científicos, mais preocupados em dominar os outros a qualquer preço do que serem verdadeiros e honestos. Minha cara São José: a partir das 8 semanas, já não há embrião, há feto e feto será até aos 9 meses (feto quer dizer descendente). E se já tivesse visto um bebé de 10 semanas abortado teria constatado que está completo e até as feições do rosto muito bem delineadas. Um feto é um ser humano (depois de crescer o suficiente não nos aparece um eucalipto nem um burro...). Como tal é incrível como pode afirmar (sem o devido conhecimento cientifico) que não é um ser humano com vida, não sentge, nem tem dor. Que enormidade!
Posso esclarecê-la que aos 24 dias (mais ou menos quando a mulher se interroga se estará grávida porque lhe faltou o período) o coração do embrião batre autónomamente e bombeia o sangue próprio, já diferente do da mãe.
Que na 6ª semana se pode fazer já um registo electroencefalográfico das ondas cerebrais. Que à oitava semana já agarra algo que lhe ponham na mãozita; que às dez semanas já tem as definitivas e absolutamente únicas impressões digitais, abre e fecha os olhos, engole, chucha no dedo, quer dizer toda a diferenciação orgânica está realizada; só falta crescer... É tão definitivamente o ser único, irrepetível que vai nascer (se o deixarem) que até já se podem fazer intervenções cirúrgicas ao feto, no ventre materno. Procure informar-se por exemplo da «Conferência do Dr. Nathanson em 15 de Novembro de 1982, na Associação dos Médicos de Madrid». O Dr. Nathanson fez pessoalmente mais de 5 000 abortos e dirigia a mairo clínica abortista dos EUA, onde foram feitas sob sua direcção mais de 60 000 abortos, fundador da N.A.R.A.L.(National association for Repeal of Abortion Laws). Quando foi nomeado Director deo Serviço de Obstetricia do Hospital S. Lucas em Nova Iorque começou a criar o Departamento de Fetologia e foi estudando o feto no ventro materno que verificou não se tratar apenas de um pedaço de carne e que com as técnicas modernas actuais se podem tratar no interior do útero muitas doenças e até 5o intervenções cirúrgicas diferentes. Conclusão: «se pode ser tratado medicamente, então é uma pessoa»(sic).
Posso esclarecê-la que, se tenho tanto empenho na defesa de que «aquilo» é um ser humano, é porque pela minha formação tive de estudar anatomia, fisiologia, embriologia porque sou psicóloga e já apoiei algumas mulheres com dúvidas ou com traumas pós aborto que carregavam há longos anos.
Também há um site na internet que mostra um vídeo em que podemos seguir passo a passo um aborto e verificar os bracinhos com a mãozinha, as perninhas, e outras partes do corpinho decepadas. Se as nossas mães nos tivessem abortado a sociedade tinha ficado mais pobre: sem uma grande senhora do teatro e sem mim que a estou a desinquietar e que profissionalmente já ajudei muita gente a «crescer» e sentir-se feliz.
Continue a ser uma grande actriz e até a ensinar gente nova que aí, sim, tem autoridade para falar! Felicidades.
Maria Silva.
publicado por comunidade às 17:38

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...

Há que dar á mulher , o seu mais elementar DIREITO decidir ..
Quando temos agentes da Justiça como os nossos , deichar nas suas mãos a decisão de icriminar uma decisão que deve ser livre e de conciencia é em si um crime.
Alem do mais , a sociedade não tem direito sobre as opcções individuais . Elas devem ser a expressão da livre cidadania .
Há uma situação que me indigna . Alguns ditos Liberais alegam que a sociedade deve apoiar a livre iniciativa de cada um . Então para as questões economicas funciona a livre iniciativa e aqui não .. porque ?
Viva o SIM ..
Portugal deve alinhar com a Europa , e não com os retrogrados que mantiveram este Pais no obescurantismo .
publicado por comunidade às 16:05

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Aborto como método contraceptivo

Para quem diz que se o sim ganhar as mulheres vão usar o aborto como método contraceptivo.
Artigo retirado de : /http://www.tsf.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF176095"

Nuno Carvalho

Cerca de 17 mil mulheres recorrem anualmente ao aborto
Um estudo realizado pela Associação para o Planeamento da Família sobre o aborto clandestino em Portugal conclui que cerca de 17 mil mulheres recorrem, anualmente, à interrupção voluntária da gravidez.

A Associação para o Planeamento da Família apresenta, esta quarta-feira, os resultados de um estudo, no qual se conclui que há anualmente 17 mil mulheres que recorrem à interrupção da gravidez.

Neste estudo, cujos resultados foram hoje antecipados pelo «Jornal de Notícias», há também um cálculo sobre o número de mulheres portuguesas que já terão feito um aborto.

Das duas mil mulheres inquiridas, 14 por cento admitiram ter interrompido voluntariamente a gravidez.

Extrapolando este número para a totalidade da população portuguesa, conclui-se que 355 mil mulheres já terão feito um aborto.

Nas interrupções voluntárias da gravidez verificadas, cerca de três quartos aconteceram até às dez semanas, o que significa que, se a alteração à lei que vai ser referendada já estivesse em vigor, 72 por cento dos abortos seriam legais.

Com a despenalização até às 12 semanas, esta percentagem ficaria nos 90 por cento.

O estudo contraria ainda aqueles que dizem que o aborto pode ser usado como medida anticontraceptiva, já que mais de 80 por cento das mulheres que admitiram ter feito um aborto só o fizeram uma vez.

Por outro lado, o estudo conclui que o aborto é um fenómeno transversal à sociedade portuguesa, com cerca de um quarto das interrogadas a afirmar que quando o fez ainda estudava no ensino secundário.

Para a investigação, levada a cabo pela Consulmar, uma empresa de estudos de mercado, foram ouvidas duas mil mulheres com idades entre os 18 e 49 anos.
publicado por comunidade às 12:43

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Lutar pela Vida até ao fim

Faço aqui este apelo a todos os defensores do Não para continuarmos a espalhar a palavra, as sondagens dos defensores da pena de morte em portugal estão a baixar, a vitória esmagadora como andaram arrogantemente a apregoar está a ficar muito pequena e se deus quiser dia 12 de fevereiro o Não vai ganhar.
Falem com os vossos familiares, amigos, conhecidos, vizinhos. Façam-nos ver o caminho correcto, façam-nos ver que eliminar vidas humanas não é solução.
Por favor não desistam, é muito importante para o futuro dos nossos filhos que ganhe o Não.

Pedro Gomes
publicado por comunidade às 10:38

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CONSCIÊNCIA/RELIGIÃO

Lendo os vários comentários às opiniões que vão sendo postadas, fico triste pela ignorância que certas pessoas teimam em querer arvorar, pois dão argumentos incríveis e ridículos! Por exemplo:
1 - quem ousa chamar ao aborto um mal menor?? Credo!!
2 - tem-se falado aqui que a vida começa desde a união do espermatozoide com o óvulo. Não das células sozinhas. Não tentem fazer das pessoas estúpidas.

E não venham dizer que o feto não sente nada!! Disse-me o Pediatra dos meus filhos que antigamente também pensavam que os bebés prematuros não sentiam nada, nem se apercebiam do que lhes faziam!! E hoje até sevê na tv provas que os bebés na barriga da mãe sentem tudo!! Até são sensíveis aos ruídos, músicas, etc.etc.
Que adianta vir novamente escrever debatendo as opiniões - por vezes parvas - que dão aos nossos comentários?? É bater no ceguinho!! Como não têm mais justificativas, insistem na religião! Olhem uma coisa: que eu saiba, a maioria da população portuguesa é católica, que condena o aborto. Então como é?? O problema é que as pessoas dizem-se católicas só de nome, que não praticam, etc... então não são nada! Quando se diz que é, é porque é, porque aceita e segue as orientações dessa religião! Mas poderão dizer que não cncordam com as proibições da religião. Tudo bem. Todos temos o livre arbítrio. Aí entra a questão moral. E devemos sempre pensar antes de fazer. Ver os prós e os contras dessa atitude.
O Sr Vitor insiste que alguns de nós tentam convencer pela religião. Não. Pelo nosso sentimento de que está errado. Porque sabemos que o que diz a religião (seja a católica, a budista, ou outra qualquer que defenda a vida) está certo.
O GOVERNO DEVE APOIAR AS FAMÍLIAS, A MATERNIDADE (MÃES SOLTEIRAS, FAMILIAS GRANDES, ETC.ETC.) E NÃO CONDENAR O ELO MAIS FRACO - AS CRIANÇAS INDEFESAS!
NÃO INSISTAM EM DIFERENCIAR A CRIANÇA PELAS PALAVRAS - FETO / CRIANÇA. É A MESMA COISA!!
publicado por comunidade às 10:34

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Domingo, 28 de Janeiro de 2007

aborto sim ou não

os politicos querem o sim o governo quer o sim a entidade patronal e os grandes empresários querem o sim , penso que o sim é politico e tem a ver com os grandes grupos ecomicos e os seus interesses . ( Mas o aborto será sempre seja ele legal ou não um CRIME )
publicado por comunidade às 20:51

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UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

Já passei há muito a idade fértil! No meu tempo de jovem não havia contraceptivos. Namorava e estava para casar. Adiantámo-nos...
Ele quando lhe disse que acontecera... não pôs em causa o nosso casamento. Mas... pareceria mal que a noiva já levasse uma barriguinha. O que diriam dele lá na terra ? Os irmãos que já tinham casado não tinham feito essas figuras. Não há problema... eu pago e levo-te ao Porto a abortar...
Eu trabalhava na tera dele. Não disse nada. Despedi-me e procurei emprego noutra terra. Nunca mais lhe apareci à frente. A minha filha nasceu. Fomos para a cas dos meus pais. quando foi possível deixei-a com os avós voltei a trabalhar. Conheci um rapaz que casou comigo e do qual tive mais 6 filhos. A minha menina, ajudada pelos padrinhos estudou, fez-se mulher, formou-se e é uma pessoa muito respeitada que tem amudado muita gente ao longo da vida.É uma mulher com muitas qualidades humanas e muito prendada pois tem ´dotes variados que cultiva.Olhando para trás, valeu a pena dizer NÃO AO ABORTO que o meu namorado propunha que fizesse. Teria privado a sociedade de alguém que a valoriza e dignifica. Todos os outros filhos têm as vidas bem organizadas (uma morreu com 4 anitos, por doença). Estou viúva. Posso morrer tranquila. Não cometi o crime de in validarf o percurso de alguém muito indefeso.
Hoje há mil e uma maneiras de evitar a gravidez e, infelizmente, também há muitas maneiras de a detruiir. Sejam correctos. Digam que querem MATAR os mais frágeis seres, os eres humanos, em bora tenham políticas de protecção aos animais, desde os burros aos pássaros ou às colónias de morcegos.
Ensinem as mulheres a evitar para não serem forçadas a matar.
Rosa Pinheiro
P.S.- o namorado nunca mais quis casar e morreu novo.
publicado por comunidade às 13:43

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Defender a vida

Há que defender a vida do feto aplicando leis que penalizem a entidade patronal por despedir a mulher que engravida. Quantas mulheres não abortam com medo de ser despedidas? Quanto à conversa dos moralistas, isto não tem qualquer efeito na vida do ser.

Carlos Cerdeira
publicado por comunidade às 11:52

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Aborto legal

Cara autora de "tópicos"
Vou responder-lhe muito honestamente (no fim é a única coisa que ainda tem algum interesse nesta discussão) à questão extremamente importante que me colocou.

Perguntou-me "Mas não lhe repugna o negócio do aborto legal? E pago com dinheiros públicos? Mas e o aborto nas semanas seguintes? o aborto ilegal vai continuar, a lei não vai resolver..."O mal deve combater-se, não aceitar e ajudar a fazê-lo".

Ao que respondo:
O aborto legal não deve ser um negócio. Se proponho a despenalização do aborto, se dou a cara por isso e afirmo ter praticado cerca de 3000 abortos "legais" em Genebra (cerca de 1000 a mulheres portuguesas) é porque acredito com base em argumentos objectivos (a história dos outros países da Europa ) que seria o melhor caminho a seguir em termos "legislativos". Nesses países o aborto legal deixou de existir apenas depois de alterada a lei. Mas muito ficará por fazer mesmo que o "sim" leve a melhor. Tenho defendido e continuarei a fazê-lo a partir do dia 12 de Fevereiro que a mulher que se encontre numa situação de gravidez não desejada deverá ser recebida por uma equipa de apoio e avaliação: com médicos, psicólogos e assistentes sociais; só assim poderá realmente ser "ajudada" a tomar uma decisão reflectida e autónoma (não cedendo a pressões de companheiros pouco responsáveis, de pais moralistas, etc...). Não creio que Clínicas privadas tenham "vontade" de investir neste tipo de "cuidados" (seria contra o seu principal interesse que será o financeiro...). Por isso penso que tal deveria ser imposto através duma regulamentação "legal" da interrupção da gravidez e que na medida do possível todos os serviços de ginécologia dos hospitais públicos do país deveriam organizar-se para tb receberem estas mulheres e fazerem os respectivos abortos (aí não haverá "conflito de interesses" e será mais fácil para todos "ajudar" de forma objectiva a mulher). Penso que em termos de SNS este não deve ter nada a ganhar "com um aborto" o que não quer dizer que se não responsabilise as mulheres pedindo-lhes que paguem uma "taxa moderadora" se forem empregadas (eventualmente proporcional ao vencimento).
Em termos de gastos "públicos" : os gastos públicos já se fazem actualmente à custa das complicações que necessitam de consultas nas urgências, hospitalizações, curetagens, etc. Serão é canalisados de outra forma;

O aborto nas semanas seguintes: esse é outro problema. Não se trata agora de resolver esse problema. Quando passa uma lei de despenalização da gravidez é sempre com um limite que é definido de acordo com aquilo que a sociedade estará eventualmente de acordo de aceitar. Todos os limites são arbitrários. Há sempre mulheres que chegam "depois do limite" mesmo nos países onde não há limite!
Na verdade estou a brincar um pouco com as palavras. A realidade é que há sempre um limite que é universalmente aceite: o da viabilidade. Mesmo na Holanda uma gravidez não se interrompe se já for viável mesmo que seja após violação. Mas são muito poucas as mulheres que se encontram nessa situação, todos os meios são utilisados para as "acompanhar" e elas não recorrem ao aborto clandestino. Por isso em termos de "saúde pública" o problema resolveu-se.
Creio pessoalmente que teria sido mais correcto despenalizar o aborto até às 12 semanas (como na grande maioria dos países europeus). Mas se o conseguirmos até às 10, criaremos serviços que serão úteis para todas as mulheres qualquer que seja a idade da gravidez;

Ana Lourenço
Ginécologista, Genebra, Suiça



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publicado por comunidade às 10:49

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