Segunda-feira, 12 de Fevereiro de 2007
Um dia li uma frase brilhante "O que interessa não é o que pensamos, mas a forma como pensamos". Não importa se sou de direta ou esquerda, católico ou
ateu, o que interessa é se respeito os outros ou não. Vital Moreira num programa Prós e Contras, defendeu que a "vida não é um valor absoluto". Entre outras coisas falou em "guerras justas", (o que devia ter envergonhado quem se sentou ao seu lado). Ou seja pode ser de esquerda, mas como a sua forma de pensar é totalitária, age como o Sr. Bush. Mas nem todos os que votaram "sim" são como ele. Há gente que votou "sim" com um sincero sentimento de estar a fazer o que é justo. Pelos mais variados motivos (nisso o Sr. Moreira tem razão - parece que a sociedade civil nãocondena o aborto) podem simplesmente chegar à conclusão errada. Mas como o Sr. Moreira parece desconhecer as mentalidades mudam. E muito rápidamente.Veja-se o caso da pedofilia. A mentalidade da sociedade mudou drasticamente acerca dela. O trabalho que resta fazer a quem votou "não" é mudar também esta mentalidade em relação ao aborto. Não resta outro caminho: apoiar quem precisa e mudar as mentalidades.
Max
De ... a 12 de Fevereiro de 2007 às 12:37
Eh pá...parece que temos que vir para aqui deitar água limpa para os olhos dos cegos que não querem ver... É claro que não é preciso andar vestido de preto para ser influenciado por toda a decadência da humanidade... É claro que quem usa primeiro as modas e quem as lança vai à frente de uma evolução decadente onde todos vão a ser puxados ainda que numa posição aparentemente deslocada dessas aves raras que introduzem as modas decadentes ... Você fala de idade média mas a idade média está naqueles que fecham os olhos àquilo que está certo em prol do que está errado e é seguido por muitos... apenas esta idade média é no século XXI... É a idade médias da podridão, do apelar à ignorância , do aproveitar dos ignorantes, da manipulação das grandes massas... fundamentalismo é ter uma ideia maquiavélica e usar a ignorância do povo para a fazer prevalecer , ou por acaso perguntam ao povo se querem portagens, impostos, parquímetros , etc etc ... só perguntam aquilo de que querem lavar as mãos por ser hediondo e que vai dar dinheiro, porque das outras coisas são senhores e reis para decidir.
De Nuno Carvalho a 12 de Fevereiro de 2007 às 14:33
Não venhas com essas histórias para cima de mim. De manipulação massas, porque eu penso pela minha cabeça. Mas não sei se reparou, que o senhor, é que está com ideias, medievais. Pq. Querer impor a sua opinião aos outros. Eu gosto de viver num sociedade livre, em que a minha liberdade acaba onde a liberdade do outro começa. Cada um de nós e livre de fazer o que quer desde que não interfira com a liberdade dos outros. Façam ele o que fizerem, seja ele homossexuais, gostem de pornografia, utilizem a prostituição, ou tenham fetiches estranhos.
O senhor quer pegar no seu conceito de moral, e obrigar, os outros a segui-lo como se tivéssemos na idade media.
Eu acho que tudo deve ser permitido, e não temos nada a ver com isso, desde que não interfira com a nossa liberdade. Que comichão, lhe faz que o seu vizinho seja gay ? Ou o outro veja sites pornográficos? O que tem o senhor a ver com isso?
E se a sua vizinha quiser fazer um aborto.
Depois eu é que sou medieval? Cada pessoa tem a sua moral.
E é isso que eu defendo, ao despenalizar o aborto, não estou a obrigar ninguém a abortar. Ao contrário o senhor quer impor a sua moral aos outros. E vai mais longe. Não só em relação ao aborto, como em relação a sua total noção de moral.
A minha moral é uma, Não faças aos outros aquilo que não queres que faças a ti. E faz aos outro o que queres que façam a ti.
Já sei qual vai ser o seu comentário a seguir por isso deixo já a resposta. È em relação á liberdade do feto. Deixo já a resposta, não considero um feto de 10 semanas um ser humano na sua verdadeira ascensão da palavra.
Comentar: