A demagogia do não... Isto pode vir a ser verdade para algumas mulheres. Ninguém é obrigado a abortar..
De Anónimo a 12 de Fevereiro de 2007 às 23:01
A não ser que se convença de que não tem alternativa. E aí estará o Estado para lhes confirmar essa ideia facultando-lhes apenas o aborto pago e também, é claro, as clínicas privadas, que não têm interesse nenhum em que elas deixem de fazer abortos, porque lucram demasiado com eles...
O facto de a lei não proibir o suicidio não obriga ninguém a suicidar-se. Alguém que cometa uma tentativa de suícidio não pode culpar a lei ou o psicólogo a sociedade ou seja quem for por o terem convencido que não havia alternativa e não terem proibido o suicidio. A mulher vai ter o direito de escolha. O que quer que seja que ela escolha, a responsabilidade é principalmente dela. Ninguém a pode obrigar.
De Anónimo a 13 de Fevereiro de 2007 às 21:26
Com uma diferença fundamental: quem se suicida mata-se a si próprio; quem aborta mata outro, que todos nós temos o dever de defender, porque nem a própria mãe o faz...
Mas esse nem se quer é o tema da discussão que aqui havia. O que se discutia era o que acontecia às mulheres. Só nesse contexto é que se percebe a analogia que eu fiz...
De Anónimo a 13 de Fevereiro de 2007 às 22:00
Perdão: o que se discutia era o que acontecia às mulheres E ao feto. Esta questão nunca deixará de ter dois intervenientes, por muito que queiram escondê-lo!
Não... O nome do post é: "O que espera as mulheres". E é nesse aspecto que se estava a focar a discussão...E era nisso que se focava o meu comentário e a minha analogia. Sempre a brincar com as palavras...
De
Alex a 17 de Fevereiro de 2007 às 01:35
Há sempre alternativa, não é? Nem que seja matar o bebezinho à nascença, atirando-o para um qualquer contentor, como tantas vezes ouvimos nas notícias... ou talvez, porque não se queria mesmo nada ter aquela criança, maltratá-la de variadíssimas formas ( banheira de água a ferver já não é novidade ) até à morte inevitável, dois, três, quatro anos depois! Também são alternativas, não lhe parece? Mil vezes um aborto, bem feito e a tempo e horas!!!
Artigo 66º do actual Código Civil Português, aprovado em 25 de Novembro de 1966 e assinado por Américo Deus Rodrigues Thomaz e António de Oliveira Salazar:
nº1: «A personalidade (jurídica) adquire-se no momento do nascimento completo e com vida».
nº2: «Os direitos que a lei reconhece aos nascituros dependem do seu nascimento».
Catecismo da Igreja Católica aprovado por João Paulo II em 11 de Outubro de 1992:
«Preservar o bem comum da sociedade pode exigir que se coloque o agressor em estado de não poder fazer mal. A este título, reconheceu-se aos detentores da autoridade pública o direito e a obrigação de castigar com penas proporcionadas à gravidade do delito, incluindo a pena de morte...»
De Anónimo a 13 de Fevereiro de 2007 às 00:11
Era bom que a«comunidade» fosse trabalhar em vez de se armarem em moralistas e a querem perseguir as mulheres e a quererem prendê-las !
Tótós da moral de saias !
Eheheheh !!!!!!!!
De Cesar Sousa a 13 de Fevereiro de 2007 às 00:16
Excelente Post sobre o que vai ser o nosso futuro pós referendo.
Temos aqui os testemunhos de mulheres que fizeram abortos e as palavras delas são suficientes para termos uma pequena ideia do retrocesso civilizacional que esta nova lei representa.
A minha tia que foi enfermeira parteira por muitos anos, já se encontra reformada e costuma dizer muitas vezes:
" Uma mulher pode tirar todas os fetos que quiser do seu útero, mas nunca os conseguem tirar da cabeça"
Uma vez ouvi a minha tia dizer sobre um vizinho acabado de falecer: «coitado, era tão boa pessoa!»
Mas sobre um desmancho da irmã sempre achei estranho não lhe ter ouvido: «coitado do meu sobrinho que era uma jóia de feto!»
De Anónimo a 13 de Fevereiro de 2007 às 21:35
Se a arrogância e a cretinice dessem dinheiro, você já estaria podre de rico!
De Anónimo a 14 de Fevereiro de 2007 às 01:12
E tu cheio de inveja !!!!!!
Eheheh !
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