Segunda-feira, 2 de Abril de 2007
ABORTO SIM, OU NÃO??? – EIS A QUESTÃO.
Muito se tem falado sobre o aborto clandestino em Portugal mas pouco se diz. Será por conveniência ou por pura ignorância de quem fala? Tanto o SIM como o NÃO a única coisa que defendem é isso mesmo, o seu ponto de vista. Mas afinal, quantos abortos clandestinos se fazem em Portugal? Quantas mulheres morrem por praticar o aborto clandestino no nosso país? Quem e onde se faz? Quais a condições em que se faz? Porque se faz? Estas questões são a base fundamental para uma decisão bem fundamentada e para todos nós podermos decidir em, consciência. Mas, no nosso Portugal dos pequeninos, primeiro criamos o papão e depois logo se vê… quem vier atrás que feche a porta. Será que esta despenalização (aborto encapuçado) não é mais que uma pílula do dia seguinte? Que regras para abortar? Para os defensores do Não nunca se deve recorrer a tal acto. Para os do SIM vale tudo dentro de dez semas. E se for dez semanas e um dia? Neste caso a mulher deve ser penalizada? Tanta hipocrisia para quê… Onde andaram estes movimentos, PARTIDÁRIOS, neste tempo todo? O que fizeram para prevenir e informar os mas “ignorantes” ou distraídos sobre o planeamento familiar… NADA. Que condições têm este país para oferecer ás mulheres um aborto seguro e sem riscos, quando para uma simples operação se espera anos, e por vezes o doente acaba por morrer antes de ser operado. Será que os apologistas do SIM e do NÂO nunca foram a um hospital público? Um país sem linhas de rumo definidas nunca será um país de futuro, depois, ficamos admirados como é possível o nosso país andar sempre na cauda de uma Europa cada vez mais exigente e mais complexa. Pelos factos acima e se até lá não forem esclarecidos serei provavelmente um vencedor… não vou votar.
TR