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Terça-feira, 6 de Fevereiro de 2007

Testemunho de um ateu

«Mesmo que me digam que abortar é moderno. Mesmo que me digam que a Igreja é pelo Não, e que como ateu deveria ter a posição contrária. Mesmo que me digam que se se trata de dar mais direitos às mulheres. Porque não acredito em nada disto.


Confesso que ainda considerei abster-me, por ter dúvidas. Nesta questão, os juristas dividem-se. Os médicos dividem-se. Mas são as minhas dúvidas sobre se um humano com nove semanas e seis dias tem menos direito à vida do que um mesmo humano com dez semanas e um dia, que me levam ao voto Não.


Acredito que a liberalização do aborto viola os direitos humanos fundamentais: É contrária ao texto e ao espírito da Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo artigo 3º diz que «Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal». E o artigo 24º da Constituição da República Portuguesa que afirma que - no 1º parágrafo - «A vida humana é inviolável». Ao responder Sim a esta questão prescindimos do direito à vida humana do indivíduo por nascer.



Ao longo da história cometeram-se atrocidades contra a humanidade por não se reconhecer humanidade às suas vítimas. Os hereges foram diabolizados e por isso torturados e queimados até à morte; os povos africanos não eram vistos como mais que animais de trabalho, e por isso escravizados até à morte. Foram os pioneiros do pensamento progressista os primeiros a reconhecerem-lhes humanidade. E agora, com o aborto, o que vemos? Vemos que se vende a ideia de modernidade ligada a uma espécie de pena de morte, a título duma ideia de liberdade sexual antiquada e assente nos ideais de irresponsabilidade dos anos setenta do século passado.


Porque, convenhamos, uma mulher não engravida espontaneamente. Um feto não é um tumor que aparece não se sabe como. Criticamos o Vaticano por afirmar que o preservativo não previne a 100% uma gravidez, e agora vimos sustentar a desresponsabilização do acto sexual pelo facto dos métodos contraceptivos não serem 100% eficazes?


Colocar esta questão como uma «perseguição às mulheres» é uma forma desonesta de transformar uma discussão dos direitos humanos para uma questão que não é só das mulheres. Ao atribuir à mulher - «por opção da mulher», entre vírgulas, como lemos na questão - e só à mulher a decisão, anulam-se os direitos de paternidade dos homens. À luz desta liberalização, não estaríamos apenas a dar direitos às mulheres - estaríamos a retirá-los por completo aos homens, que deixam de poder ficar com filho mesmo que a mãe não o deseje, assim como retiraríamos do conceito de paternidade tudo o resto que não o mero dispensar de espermatozóides.


Seja em que campanha for, seja para defender o que quer que seja, parece ser de consuetudo chamar «hipócrita» aos defensores da posição contrária. Para que este meu humilde texto não destoe da formatação em vigor, permitam-me agora que insinue ser hipócrita a defesa da liberalização do aborto duma vida humana em estágios de complexidade superior ao de animais melhor protegidos por sociedades protectoras desses.


Outros epítetos lançados aos defensores do Não ficarão por responder, por indisponibilidade de fazer desta séria discussão, um exercício de adjectivação agressiva ao estilo de Francisco Louçã agora amplamente imitado por outros movimentos e partidos. Parece-me agressivo contra a vida, isso sim, vir a financiar abortos num país onde as fertilizações in vitro não o são.


Votar Sim não resolve o problema das mulheres que querem abortar às 11 semanas. Votar Sim não resolve o problema da privacidade das mulheres que abortariam, pois segundo o que o Ministro Correia Campos alertou, «o anonimato seria impossível em hospitais públicos». E convidado a calar-se.


Um ministro que é convidado a não dizer nada que não vá contra a posição oficial partidária. Dos catorze movimentos pelo Não para cinco pelo Sim, estabelece-se que o tempo de antena será divido por posições e não por movimentos, como se nas legislativas se dividissem os tempos entre «esquerda» e «direita». Os defensores do Não estão em terreno desfavorável.
Como
ateus, sabemos que o ser humano é criação dos humanos. Sejamos então conscientes e responsáveis.


Voto em consciência. Voto sobretudo em nome daqueles que ainda não são conscientes, tendo ou não nascido, porque se tudo correr bem, tê-la-ão.»

 

Ricardo Pinho

publicado por Equipa SAPO às 15:43

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AQUI E ALI TAMBÉM HÁ VIDA!

Começo por dizer que não vou votar no Referendo; não estou motivado para ir votar. Eu não sou vegetariano mas se  fosse estaria de igual modo confuso quanto à vida defendida pelos defensores do NÃO. Quero deixar algumas questões que me parecem pertinentes: há vida no leite (organismos vivos)? Se há, todos os mamíferos são assassinos! Eu como carne de animais; ovos de aves; vegetais e frutos, logo, sou um assassino! Se alguém golpear uma vitela, ela reage em virtude do sofrimento que lhe foi inferido; é porque está viva e por estar viva é que a vão matar para bifes... Muito boa gente (importante de faladura científica...) diz que faz bem às plantas conversarmos com elas; um ex-ministro defensor do NÃO já por várias vezes disse nas TVs que fala com as suas plantas no seu Monte Alentejano, então, é porque as plantas são seres vivos! Mas mesmo os vegetarianos comem plantas! Os vegetarianos também são assassinos! Ninguém duvida que ao cortarmos parte de uma planta lhe estamos a provocar "sofrimento"; pois a própria planta se encarrega de nos transmitir isso de imediato! Significa então, que uma determinada ou qualquer espécie só comete um crime se violar os direitos ou a integridade física ou moral de um outro elemento da sua espécie! Mas se maltratar um elemento de outra espécie que não da sua, já não há argumentos plausíveis para considerar esse acto um crime! Portanto, porque estamos nós a defender as espécies em vias de extinção? APENAS PARA NOSSO BENEFÍCIO, NÃO É VERDADE? O melhor é liquidarmos tudo que não seja da nossa espécie... e depois ficamos com todo o direito moral de proibirmos todos os elementos da nossa espécie que queiram ou necessitem fazer aquilo que nós não temos necessidade de fazer e é apenas por essa razão que dizemos: NÓS!? NÃO!!! QUE HORROR!!! Quantas senhoras foram ao Jantar do NÃO e negam os abortos que já fizeram? Alguém fará uma ideia disso? Um padre, quiçá pedófilo, também diz aos seus paroquianos: FAZEI O QUE EU DIGO E NÃO O QUE EU FAÇO! Muitos(as) defensores(as) do NÃO também utilizam a mesma máxima do padre, quiçá pedófilo!
 
António Gomes
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publicado por Equipa SAPO às 15:42

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PORQUE SOFREM AS CRIANÇAS... - Parte II

Além disso, devemos nos lembrar de que nada é inútil na economia divina, como tão bem percebeu, embora indiretamente, Lavoisier, quando disse que “nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”.

Muitas dessas crianças são grandes espíritos que aceitam vir ao mundo em condições precárias e desumanas, a fim de despertar o entendimento de médicos, cientistas, políticos, filósofos e tantos outros seres humanos com poder de influência sobre a grande massa humana. Muitas delas nem sequer sofrem de verdade, pois sua compreensão está muito acima do bem e do mal que tanto insistimos em separar. Sua percepção da vida e do universo é tão elevada que seu corpo não sofre como imaginamos. Ainda que inconscientemente, elas vivem para uma outra realidade, ainda invisível para a maioria de nós.

Muitas dessas crianças sofrem voluntariamente, porque pediram esta condição antes de reencarnarem, na esperança de diminuírem o peso de erros cometidos no passado, os quais as impedem de continuarem se iluminando como espíritos.

Muitas delas escolhem, conscientemente, a dor, antes de renascerem, na intenção de aprenderem algo novo para o seu espírito, pretendendo enriquecer sua bagagem espiritual, para poderem aumentar a própria luz e, com isso, ascender mais um estágio no universo.

Muitas outras aceitam, voluntária e conscientemente, situações desse tipo, para colaborar na programação de outros espíritos a quem amam, os quais reencarnam como seus parentes mais próximos e precisam passar pela experiência de verem sofrer os seus filhos, netos, sobrinhos, etc.

E muitas ainda escolhem sofrer para pôr à prova algo que tenham aprendido no mundo espiritual, esperando poder provar a si mesmas e a Deus o quanto caminharam espiritualmente, o quanto se iluminaram e evoluíram como consciências.

Nada no universo é desperdiçado. Deus está atento a cada movimento, a cada necessidade. Nada lhe escapa. Tudo está sujeito ao seu comando amoroso que visa apenas a felicidade de todos e de cada um. Estamos todos sujeitos às suas leis justas e precisas que nos colocam onde e como precisamos no mundo. E todas as crianças, que nós também já fomos e ainda seremos muitas vezes, não passam de estágios preparatórios de espíritos que buscam o seu próprio crescimento.

Em cada criança funciona um laboratório espiritual de aclimatação e preparo, trabalhando pela perfeita adaptação da consciência à sua nova etapa de aprendizado. E nenhum detalhe é negligenciado. As leis divinas em tudo trabalham, minuciosamente, para que tudo esteja perfeitamente integrado para a nova experiência.

A inteligência divina a tudo administra e precisamos confiar, não com o conformismo que a tudo aceita, sem questionar, nem com o fatalismo que se entrega, sem lutar.

É preciso confiar, agindo. Onde houver uma criança sofrendo, devemos enxergar Deus nos perguntando como vemos a situação e o que estamos dispostos a fazer para mudá-la; o quanto confiamos nele e o que somos capazes de inventar para gerar alívio; o quanto o amamos naquela criança a ponto de aceitar a sua condição de coração aberto e mãos estendidas, prontas para agir.

Para que amanhã, quando os jornais nos trouxerem a notícia de mais crianças sofrendo, nós possamos vibrar por elas, não para que Deus as tire daquela situação ou para que os “culpados” paguem pelo seu “crime”, mas para que elas encontrem, em si mesmas, forças para suportar o que for necessário para o seu crescimento, alimentadas por energias de esperança e ânimo espiritual que lhes possam confortar a mente e o coração com novas luzes.


Fernanda Botelho
publicado por Equipa SAPO às 15:40

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Quinta-feira, 19 de Outubro de 2006

O Aborto: Despenalizar a pena de morte?

O Aborto: Despenalizar a pena de morte? Se o Estado investe em quem assassinar, violar, roubar, dando tecto, cama, comida e educação, porque será que o mesmo Estado não investe num feto, uma identidade única, um indivíduo no início da sua formação? Se todos pagamos os mais variados impostos que em parte servem para pagar os salários a 1 milhão de funcionários públicos, porque será não pagamos impostos para que nasça e cresça mais um português? Queremos um Estado que promova e financie liberdades imorais, ou um Estado que promova e financie o amor? João Cosme
publicado por comunidade às 15:20

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Terça-feira, 15 de Novembro de 2005

CONTRA O ABORTO

É INEGÁVEL QUE QUALQUER ABORTO DESTROI SEMPRE UMA VIDA UMA VIDA E NÃO HÁ O DIREITO DE O FAZER. POR MUITO COMPLEXO QUE SEJA O PROBLEMA DA MÃE É MUITO PEQUENO QUANDO COMPARADO COM A DESTRUIÇÃO DA VIDA DE UM SER HUMANO INOCENTE. SER CONTRA O ABORTO É ESTAR NA VANGUARDA TAL COMO EM TEMPOS SE ERA PROGRESSISTA POR SE SER CONTRA A PENA DE MORTE OU A ESCRAVATURA
publicado por Equipa SAPO às 18:13

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