Terça-feira, 15 de Novembro de 2005
Não ao aborto, sim ao referendo Se não há outra hipótese, sim ao referendo. O assunto do aborto é demasiado sério para ser tratado por alguns cidadãos, mesmo que estejam mandatados para tal no Parlamento, não faz sentido. Assim como discordo do referendo por entender que é um problema de saúde pública que deveria ser tratado nesse contexto, também entendo que há problemas bem mais graves e abrangentes que mereciam outro tratamento como a saúde, a pobreza, o desemprego, a terceira idade e tantos outros e não há políticos que se empenhem em resolvê-los, ou pelo menos, minorá-los. O aborto não é mais que um chavão para alguns políticos e uma forma de tentar escamotear os reais problemas deste país. Continuam a tratar os portugueses como parvos, mas atenção senhores políticos, estes lusos dão a resposta na altura própria, é só o tempo de aguardarem. Eduardo Oliveira